O médico dentista deve em qualquer consulta de rotina procurar lesões na cavidade oral mesmo que este não seja o motivo pelo qual o paciente dirigiu-se à consulta. Em caso de suspeita de uma lesão, deve ser mantida vigilância durante 10 dias. Caso persista, o médico dentista deverá efectuar exames complementares de diagnóstico que poderão incluir uma biópsia da lesão.
O principal tratamento do cancro oral é a Cirurgia quando diagnosticado numa fase tardia sendo eventualmente complementado por Radioterapia.
Responderemos dentro de instantes.
Na presença dos seguintes achados deve consultar o seu médico dentista ou especialista:
– Afta com duração superior a 10 dias;
– Dor persistente na cavidade oral;
– Ferida ou tumor na boca;
– Dificuldade em mastigar ou a engolir (odinofagia);
– Dificuldade na movimentação da língua;
– Sensação de perda de sensibilidade na língua;
– Sensação de corpo estranho na boca;
– Perda de dentes;
– Perda de peso intencional;
– Alterações da voz.
O diagnóstico precoce do cancro oral é o principal factor no tratamento do cancro oral, permitindo um melhor sucesso no tratamento e prognóstico de vida, por isso deve fazer consultas de rotina ao seu médico dentista.
Em termos comportamentais, os seguintes hábitos estão provadamente associados a uma menor incidência de cancro oral:
– Evitar ingerir bebidas alcóolicas e fumar;
– Manter uma higiene oral correcta;
– Evitar a obesidade;
– Dieta saudável rica em verduras, frutas, cereais integrais e frutos secos;
– Promover a actividade física;
– Limitar o consumo de sal;
– Promover a amamentação (benéfico para as mães e bébes).
Na suspeita de um sinal de alarme (referido anteriormente) deverá consultar de imediato o seu médico dentista ou médico de família. É essencial consultar o médico dentista duas vezes por ano para uma consulta de rastreio.
O termo “cancro”, sinónimo de neoplasia ou tumor, significa multiplicação descontrolada de um determinado grupo de células que se mantém em divisão mesmo após a cessação do estímulo que iniciou esta multiplicação.
Por outras palavras, uma massa cancerígena cresce autonomamente e “contra a vontade” do próprio organismo. Nem todos os tumores são malignos.
O comportamento pode ser classificado como maligno quando o crescimento tumoral invade os tecidos circundantes ou enviam células para outras partes do corpo (metástases) ou benignos, quando são encapsulados e não invadem os tecidos adjacentes.
Existem cerca de 2560 novos casos por ano de cancro oral em Portugal. O diagnóstico precoce de cancro oral permite um melhor sucesso no tratamento e prognóstico de vida. O médico dentista está na primeira linha de diagnóstico do cancro oral. Tabaco e álcool são os principais factores comportamentais no o desenvolvimento de cancro oral. É essencial consultar o médico dentista duas vezes por ano para uma consulta de rastreio (despiste de cancro oral).